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Com informações da Agência Senado

A CPI do Assassinato de Jovens, presidida pela senadora Lídice da Mata (PSB-BA), foi a terceira a funcionar, no início de maio. O foco inicial da investigação foi nas estatísticas de homicídios de jovens, com especial atenção aos jovens negros, mas a comissão tem abrangência mais ampla e discute temas como segurança pública, reforma das polícias, maioridade penal, política de repressão às drogas, condições das casas de atendimento para jovens infratores e propostas para modernizar a legislação.

De acordo com a presidente Lídice da Mata, a comissão tem se dedicado a ouvir estudiosos e pesquisadores do ramo da segurança pública e a tornar públicos estudos como o Mapa da Violência 2015 – Adolescentes de 16 e 17 anos do Brasil. “Esse trabalho, por exemplo, comprova que houve um aumento de 640% nos homicídios de jovens dessa faixa etária entre 1980 e 2013. Também delineia o perfil dos jovens mais atingidos por essa violência: negros, moradores de periferias e com baixa escolaridade”, completou.

O consenso entre os especialistas consultados pela CPI tem sido que o racismo, a militarização da polícia e a falta de políticas sociais são as principais causas do aumento das mortes de jovens por homicídio no Brasil.