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Apesar da Lei Maria da Penha, a violência contra a mulher não diminuiu, avaliou a senadora Lídice da Mata (PSB-BA) em pronunciamento nesta terça-feira (7/8), quando a lei completou seis anos de vigência. Como exemplo, a senadora citou o caso da servidora do Senado Cristiane Miki, morta a facadas pelo ex-marido em julho. “Esse é o exemplo maior do quanto essa Casa precisa se pronunciar e lutar contra a violência que se abate sobre a mulher brasileira. Ela não está distante de nós. Ela está tão próxima e tão ao nosso lado que atingiu diretamente esta Casa”, lamentou.

Para a senadora, a lei ainda não se traduziu em realidade para grande parte da população, especialmente para as mulheres que moram fora dos grandes centros. Lídice da Mata afirmou que a resistência maior à aplicação da lei não partiu da população, mas sim do próprio Judiciário.

A senadora apontou medidas que considera necessárias para que os índices de violência contra a mulher caiam no país. Para ela, ainda é difícil conseguir recursos orçamentários para a construção de delegacias especializadas, abrigos e centros de referência. “É preciso que nós tenhamos isso como uma política central no nosso país. E eu creio que a presidente Dilma, com toda a sua sensibilidade a essa questão, haverá tornar mais próximo da mulher do nosso país o acesso a uma política de proteção contra a violência”, afirmou a senadora.

Agência Senado

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