{"id":246,"date":"2014-07-26T00:20:09","date_gmt":"2014-07-26T03:20:09","guid":{"rendered":"http:\/\/localhost\/lidice2014\/WEB\/gerenciador\/noticias\/emiliano-jose-destaca-obra-de-jorge-amado\/"},"modified":"2014-07-26T00:20:09","modified_gmt":"2014-07-26T03:20:09","slug":"emiliano-jose-destaca-obra-de-jorge-amado","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/lidice.com.br\/noticias\/emiliano-jose-destaca-obra-de-jorge-amado\/","title":{"rendered":"Emiliano Jos\u00e9 destaca obra de Jorge Amado"},"content":{"rendered":"

Em artigo publicado pela\u00a0revista Carta Capital<\/em>, o\u00a0deputado federal\u00a0<\/em>Emiliano Jos\u00e9 (PT-BA),\u00a0jornalista e\u00a0escritor, descreve com maestria a trajet\u00f3ria de\u00a0Jorge Amado,\u00a0em homenagem ao centen\u00e1rio de nascimento do escritor baiano. Em seu artigo, Emiliano Jos\u00e9 faz refer\u00eancia \u00e0\u00a0sess\u00e3o solene realizada no Congresso Nacional no \u00faltimo dia 6 de agosto, numa iniciativa da senadora L\u00eddice da Mata (PSB-BA). Confira a \u00edntegra do artigo.\u00a0<\/em><\/p>\n

Filhos de Jorge<\/h3>\n

Escrito por\u00a0Emiliano Jos\u00e9, jornalista, escritor e deputado federal pelo PT\/BA. <\/em><\/p>\n

Jorge Amado foi um espanto permanente, um assombro constante, uma metamorfose ambulante, uma tempestade de vida a cada um dos mais de cinco mil personagens que povoaram sua exist\u00eancia e suas dezenas de livros. Nascido a 10 de agosto de 1912 na fazenda Auric\u00eddia, em Ferradas, munic\u00edpio de Itabuna, falece em 6 de agosto de 2001, na Cidade da Bahia, nossa querida Salvador da Bahia de Todos os Santos, a quem ele tanto amava. Suas cinzas est\u00e3o sob a mangueira que lhe deu sombra durante tanto tempo, no jardim da casa do bairro do Rio Vermelho.<\/p>\n

\u201cN\u00e3o \u00e9 exagero dizer: Jorge Amado foi o inventor do Brasil moderno\u201d. \u00c9 dessa maneira que a ele se refere o jornalista e escritor Jos\u00e9 Castello. Na vis\u00e3o dele, n\u00e3o h\u00e1 escritor brasileiro que tenha a imagem pessoal t\u00e3o ligada \u00e0 de nosso pa\u00eds quanto Jorge Amado, homenageado recentemente pelo Congresso Nacional pelo seu centen\u00e1rio gra\u00e7as \u00e0 iniciativa da querida amiga, senadora L\u00eddice da Mata, sempre atenta \u00e0 vida dos melhores int\u00e9rpretes da Bahia, entre os quais avulta a figura extraordin\u00e1ria de Jorge. Jorge via a literatura como brincadeira de menino, nunca acreditou-se um literato, apenas um homem que gostava de escrever, um escritor e mais nada.<\/p>\n

Tenho a tenta\u00e7\u00e3o, nesse centen\u00e1rio amadiano, de dizer que a minha gera\u00e7\u00e3o, parte desse Brasil moderno, de suas grandezas e mis\u00e9rias, de suas lutas e esperan\u00e7as, foi, de uma certa maneira, plasmada por ele, teve sua exist\u00eancia marcada por ele. \u00a0Falo de uma gera\u00e7\u00e3o nascida nos meados da d\u00e9cada de 40, e especialmente de uma parte dela que se envolveu nas lutas do pr\u00e9-1964 e de modo especial na luta para derrotar a ditadura, longa noite de sombra e terror que envolveu a sociedade brasileira a partir daquele fat\u00eddico 1\u00ba de abril de 1964.<\/p>\n

Fomos, essa gera\u00e7\u00e3o, leitores \u00e1vidos da primeira fase de Jorge Amado, aquela iniciada no frescor de seus dezenove anos, com \u201cO pa\u00eds do carnaval\u201d, em setembro de 1931, ao qual se seguem Cacau, Suor, Jubiab\u00e1, Mar morto, Capit\u00e3es da Areia, ABC de Castro Alves, O Cavaleiro da Esperan\u00e7a, Terras do Sem Fim, S\u00e3o Jorge dos Ilh\u00e9us, O amor do soldado, O mundo da paz e a trilogia Os subterr\u00e2neos da liberdade, entre outros. Aqui, revela-se um pa\u00eds dissecado pelo olhar cr\u00edtico de Jorge Amado.<\/p>\n

Aqui aparece o comunista, o admirador do socialismo, o deputado eleito pelo PCB pelo Estado de S\u00e3o Paulo, o militante, o homem de esquerda. Se quis\u00e9ssemos rotular, poder\u00edamos dizer que aqui ele era influenciado pelo realismo socialista, mas isso, penso, traduz pouco tudo o que produziu nesse per\u00edodo. Traduz pouco ou minimiza sua contribui\u00e7\u00e3o \u00e0 literatura brasileira naquele momento.<\/p>\n

Se algumas obras tem aquela caracter\u00edstica, outras n\u00e3o, embora o conjunto, de fato, esteja bastante vinculado \u00e0quela concep\u00e7\u00e3o. N\u00e3o se queira, no entanto, diminuir a qualidade de seu trabalho da \u00e9poca, que traduzia um Brasil que se industrializava, que contava com uma significativa classe oper\u00e1ria, com um Partido Comunista ao qual ele pertencia, apresentava uma Bahia agr\u00e1ria, de latifundi\u00e1rios e pistoleiros, e o mar, e seus pescadores e seus amores, e o Pelourinho, suas belezas e mis\u00e9rias, um Brasil que contava com um povo em luta.<\/p>\n

Essa fase, para n\u00e3o embarcarmos em quaisquer vis\u00f5es reducionistas, fez surgir uma obra que revelava sofistica\u00e7\u00e3o liter\u00e1ria, constru\u00e7\u00e3o de personagens densos, que mereceu de ningu\u00e9m menos que M\u00e1rio de Andrade a frase direta, seca, reveladora: \u201cSeu Jorge, doutor em romance\u201d, na abertura de uma correspond\u00eancia de 1936. Na carta que envia a Jorge, M\u00e1rio de Andrade revela-se encantado com os romances anteriores \u2013 j\u00e1 haviam sido publicados O pa\u00eds do carnaval, Cacau, Suor e Jubiab\u00e1 \u2013, mas, sobretudo, com Mar morto.<\/p>\n

A minha gera\u00e7\u00e3o, a que acreditou ser poss\u00edvel derrotar a ditadura, que contra ela lutou, morreu, desapareceu, e tamb\u00e9m sobreviveu, talvez admirasse mais o lado, chamemos assim, engajado da obra do que a sofistica\u00e7\u00e3o da cria\u00e7\u00e3o dos personagens. Mais o Cavaleiro da Esperan\u00e7a ou Os Subterr\u00e2neos da Liberdade ou Terras do Sem Fim do que Mar morto, por exemplo. A leitura daquelas obras de Jorge Amado era um alento para n\u00f3s, em outros tempos.<\/p>\n

Se ele havia vivido os anos 30, a ditadura Vargas, fora preso 11 vezes, vivera a primavera p\u00f3s-Vargas, e depois o Vargas democr\u00e1tico, n\u00f3s, na nossa juventude, fomos tragados pela noite do terror ditatorial em 1964 e levados a nos fortalecer com sua literatura militante, em outro tempo, diverso do dele, e parecido com o dele. A ditadura nos revisitava, e Jorge Amado nos acompanhava com sua palavra alentadora, int\u00e9rprete de um Brasil que ainda n\u00e3o amadurecera para a democracia. Jorge Amado, a seu modo, com sua literatura, formou politicamente muitos de n\u00f3s. N\u00f3s e Jorge and\u00e1vamos, ent\u00e3o, de m\u00e3os dadas.<\/p>\n

Mas, Jorge, ao sofrer uma profunda decep\u00e7\u00e3o com as revela\u00e7\u00f5es dos crimes de Stalin, expostos numa reuni\u00e3o do Comit\u00ea Central do PCB, em 1956, para a qual fora convidado mesmo n\u00e3o sendo membro, foi se preparando internamente para nos causar outro espanto. O choque que recebera n\u00e3o fora pequeno. Isso o levou a afastar-se da milit\u00e2ncia org\u00e2nica do PCB e, quem sabe, a refletir sobre a vida e sobre os rumos de sua literatura. Submergiu, escrevendo. Quem h\u00e1 de adivinhar como se d\u00e3o essas revolu\u00e7\u00f5es na alma de cada um?<\/p>\n

Veio 1958, e um novo espanto, assombroso espanto, a nos maravilhar, nos embevecer, nos encantar e surpreender o mundo com Gabriela, \u00e9, ela mesma, cravo e canela, at\u00e9 hoje a invadir nossas noites, presen\u00e7a repetida e sempre nova, revela\u00e7\u00e3o continuada sobre a cultura, a vida do povo baiano e brasileiro.<\/p>\n

Jorge resolvera mergulhar em outro Brasil, bem menos esquem\u00e1tico, bem mais diverso, mais colorido, mais revelador da complexidade e beleza do povo baiano e brasileiro. O que se anunciava j\u00e1 nas obras anteriores, porque afinal ele sempre bebeu na diversidade, no colorido, nas agruras e esperan\u00e7as do povo baiano, aqui, com Gabriella, cravo e canela acontece uma explos\u00e3o de sensualidade, afirma\u00e7\u00e3o da mulher, revela\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m das viol\u00eancias e dos preconceitos contra ela, celebra\u00e7\u00e3o da alegria, a vida como ela \u00e9 \u2013 sempre um espanto, sempre um susto.<\/p>\n

A morte e a morte de Quincas Berro D\u00e1gua sucede Grabriela, cravo e canela, a anunciar um novo e maravilhoso e sofisticado ciclo que o acompanhar\u00e1 vitoriosamente at\u00e9 o fim de seus dias: Os pastores da noite, com o candombl\u00e9 fortemente na cena; Dona Flor e seus dois maridos,; Tenda dos Milagres; Tereza Batista cansada de guerra; Tieta do Agreste; Tocaia grande, entre outros.<\/p>\n

N\u00e3o posso me querer int\u00e9rprete de minha gera\u00e7\u00e3o, mas sei que alguns dos que a ela pertenceram, experimentaram, como eu, lendo Jorge ou n\u00e3o, a sensa\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m dessa mudan\u00e7a. Resistentes, no come\u00e7o, \u00e0quela vertigem de sensualidade, \u00e0quela explos\u00e3o de sexualidade, aquele humor, \u00e0quela religiosidade negra, aqueles meninos capitaneando na areia. Afinal, gost\u00e1vamos tanto do Jorge de Subterr\u00e2neos da Liberdade, que tanto nos ensinou, tanto nos doutrinou, que funcionava como m\u00fasica para nossos ouvidos militantes.<\/p>\n

A vida n\u00e3o pode ser uma permanente escolha entre o bem e o mal \u2013 e de alguma forma nossa milit\u00e2ncia de esquerda, que valorizo e vivo at\u00e9 hoje, muitas vezes era isso. Jorge Amado, com sua not\u00e1vel literatura dessa segunda fase, nos indica um outro caminho, e nos mostra outro Brasil, o de Dona Flor, que entre Vadinho e Teodoro, fica com os dois. Aqui, a mulher se liberta, n\u00e3o quer exclus\u00f5es, quer amar de maneira mais simples e mais complexa, simultaneamente.<\/p>\n

Em Dona Flor, \u00e9 tamb\u00e9m a an\u00e1lise de Jos\u00e9 Castello, aceitam-se os paradoxos e as incoer\u00eancias e a beleza que definem o humano. Ao aceitar a vida como uma experi\u00eancia m\u00faltipla e nem sempre coerente, linear; ao buscar a felicidade no cipoal aparentemente incoerente da exist\u00eancia, os personagens de Dona Flor revelam-se fortalecidos como seres humanos.<\/p>\n

Os muitos personagens dessa nova fase de Jorge Amado, mais do que nunca doutor em romance, revelar\u00e3o que a felicidade n\u00e3o \u00e9 um estado cont\u00ednuo, mas pode ser vivida, buscada, em meio a cen\u00e1rios de dificuldades. Viver \u00e9 sempre arriscoso. A vida n\u00e3o caminha em linha reta. N\u00e3o cabia torcer contra a sele\u00e7\u00e3o brasileira porque a ditadura aproveitava-se eventualmente das vit\u00f3rias dela. Os militantes dos \u00e1speros tempos passavam a acreditar que tinham direito \u00e0 felicidade, ao prazer.<\/p>\n

E o Jorge, nosso amado doutor em romance, firma suas convic\u00e7\u00f5es libert\u00e1rias, despe-se de manique\u00edsmos, abre-se amplamente para o mundo, apaixona-se mais e mais pela religi\u00e3o negra, o candombl\u00e9, ah, minha m\u00e3e, minha m\u00e3e Menininha, Menininha do Gantois, fortalece seus personagens negros, eleva a mulher e sua liberdade e sua sensualidade e seu direito ao prazer.<\/p>\n

As duas fases de Jorge s\u00e3o complementares, e o tornam um escritor singular, artista da alma e das lutas do povo brasileiro. Enganam-se os que querem erguer um Muro de Berlim entre o primeiro e o segundo momento. Jorge \u00e9 um e \u00e9 muitos ao mesmo tempo.<\/p>\n

Ao fincar sua literatura na Bahia, maravilhosa Bahia, ao singrar mares, viver com pescadores, ser og\u00e3 de M\u00e3e Senhora, disc\u00edpulo de M\u00e3e Menininha, correr campos, colher cacau, sentir o agreste, caminhar por terras do sem fim, conhecer coron\u00e9is e pistoleiros, brincar com os capit\u00e3es da areia, dan\u00e7ar com Gabriela, sentir o suor dos estivadores, conhecer o trabalho dos oper\u00e1rios, conviver e ser amigo dos comunistas, como Prestes e \u00a0Marighella, ao mergulhar na vida do povo baiano, Jorge Amado tornou-se um romancista universal, o mais traduzido autor brasileiro no exterior.<\/p>\n

Ao traduzir sua aldeia com tanta densidade, ao revelar a alma de sua terra, conseguiu tocar a alma do mundo. E s\u00f3 tocou a alma do mundo porque \u201cs\u00f3 aquele conhecimento que se viveu dia a dia, minuto a minuto, no erro e no acerto, na alegria e na tristeza, no desespero e na esperan\u00e7a, na luta e na dor, na gargalhada e no choro, na hora de nascer e na hora de morrer \u2013 s\u00f3 esse conhecimento possibilita a cria\u00e7\u00e3o\u201d, como ele pr\u00f3prio disse.<\/p>\n

Viva Jorge Amado, eterno Jorge, doutor em romance. O romance da vida, o romance do espanto ininterrupto, sonho em forma de palavra que nos fez ver que a felicidade n\u00e3o marca encontro com cada um de n\u00f3s \u2013 n\u00f3s \u00e9 que a constru\u00edmos no meio da incessante tempestade da vida. N\u00f3s, filhos de Jorge, soubemos fazer a transi\u00e7\u00e3o de militantes sisudos do socialismo para uma milit\u00e2ncia que aceita a alegria e que busca a felicidade no meio da luta universal por um modo de produzir que nos leve a um mundo mais justo e, por que n\u00e3o, mais feliz.<\/p>\n

Texto publicado originalmente no site da Carta Capital<\/a><\/em><\/p>\n

 <\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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