{"id":8240,"date":"2019-11-29T11:42:16","date_gmt":"2019-11-29T14:42:16","guid":{"rendered":"http:\/\/lidice.com.br\/?p=8240"},"modified":"2019-11-29T11:46:34","modified_gmt":"2019-11-29T14:46:34","slug":"estudos-sobre-disseminacao-de-noticias-falsas-sao-apresentados-em-cpmi","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/lidice.com.br\/noticias\/estudos-sobre-disseminacao-de-noticias-falsas-sao-apresentados-em-cpmi\/","title":{"rendered":"Estudos sobre dissemina\u00e7\u00e3o de not\u00edcias falsas s\u00e3o apresentados em CPMI"},"content":{"rendered":"\n
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Foto: S\u00e9rgio Franc\u00eas (PSB)<\/em><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Professores que elaboraram estudos acerca da dissemina\u00e7\u00e3o de not\u00edcias falsas em per\u00edodo eleitoral foram ouvidos, nesta quarta-feira (27), na Comiss\u00e3o Parlamentar de Inqu\u00e9rito (CPMI) das Fake News<\/em>. Miguel Freitas, coordenador do laborat\u00f3rio de Pesquisa em Tecnologia de Inspe\u00e7\u00e3o da Pontif\u00edcia Universidade Cat\u00f3lica do Rio de Janeiro (PUC), e Marco Rudieger, diretor de An\u00e1lise de Pol\u00edticas P\u00fablicas da Funda\u00e7\u00e3o Get\u00falio Vargas (FGV) concordaram que plataformas como whatsapp<\/em>, twitter<\/em> e facebook<\/em>, devem colaborar com investiga\u00e7\u00f5es de dissemina\u00e7\u00e3o de not\u00edcias falsas.<\/p>\n\n\n\n

A relatora do colegiado, deputado L\u00eddice da Mata (PSB-BA), refor\u00e7a reiteradamente durante audi\u00eancias da CPMI a necessidade de se pensar em uma forma de responsabiliza\u00e7\u00e3o das plataformas. \u201cAs exposi\u00e7\u00f5es desta tarde foram extremamente ricas e confirmam, de forma definitiva, que h\u00e1 como fazer o rastreamento de disparos de mensagens. As plataformas t\u00eam condi\u00e7\u00f5es t\u00e9cnicas e devem ser estimuladas a viabilizar o rastreamento quando necess\u00e1rio\u201d, acrescentou.<\/p>\n\n\n\n

O professor Miguel Freitas afirmou que esta responsabiliza\u00e7\u00e3o j\u00e1 est\u00e1 prevista em lei nos termos do Marco Civil da Internet, mas precisa ser colocada em pr\u00e1tica. Freitas entregou \u00e0 CPMI um documento que j\u00e1 havia sido entregue \u00e0 Procuradoria-Geral da Rep\u00fablica em novembro de 2018, que comprova a possibilidade de rastreabilidade no envio de m\u00eddias no whatsapp<\/em>. \u201cO objetivo \u00e9 informar as institui\u00e7\u00f5es de forma que possam trabalhar no combate aos crimes digitais.\u201d O professor da PUC aplicou a metodologia proposta no documento em 16 casos de fake news<\/em> das \u00faltimas elei\u00e7\u00f5es. \u201c\u00c9 tecnicamente poss\u00edvel descobrir o IP que originou as mensagens, mas precisamos da colabora\u00e7\u00e3o da plataforma\u201d, acrescentou.<\/p>\n\n\n\n

Para Marco Rudieger, quando questionam se a regula\u00e7\u00e3o das plataformas resultar\u00e1 em quebra de sigilo de dados, a resposta \u00e9 n\u00e3o. \u201cElas podem anonimizar os dados e ao mesmo tempo coibir a pr\u00e1tica de dissemina\u00e7\u00e3o de not\u00edcias falsas e boatos. O Brasil precisa tratar disso. Sei que o colegiado se preocupa com o que aconteceu, mas precisamos nos preocupar com essa pr\u00e1tica que est\u00e1 se intensificando de forma bastante significativa\u201d, disse. Rudieger acrescentou que essa distor\u00e7\u00e3o brutal da informa\u00e7\u00e3o impacta negativamente na democracia brasileira.<\/p>\n\n\n\n

Marco apresentou as seguintes sugest\u00f5es ao colegiado: transpar\u00eancia no financiamento p\u00fablico, com vistas a coibir o financiamento de impulsionamento nas redes; responsabiliza\u00e7\u00e3o das plataformas; an\u00e1lise de algoritmos; e fortalecimento da Lei de Prote\u00e7\u00e3o de Dados.<\/p>\n\n\n\n

Leia tamb\u00e9m: Fake news quebram confian\u00e7a nas institui\u00e7\u00f5es, diz pesquisador da FGV \u00e0 CPI<\/a><\/p>\n\n\n\n

Assista \u00e0 audi\u00eancia aqui: <\/p>\n\n\n\n