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A Comiss\u00e3o de Educa\u00e7\u00e3o promoveu nesta quarta-feira (22\/11) audi\u00eancia p\u00fablica para debater a viol\u00eancia nas escolas p\u00fablica do Pa\u00eds. Participaram representantes de secretarias estaduais e municipais, al\u00e9m do Minist\u00e9rio da Educa\u00e7\u00e3o.\u00a0De acordo com a pesquisa Prova Brasil, divulgada este ano, mais da metade dos educadores de escolas p\u00fablicas afirmam ter presenciado agress\u00f5es f\u00edsicas ou verbais de alunos a funcion\u00e1rios e professores. Para Aura Liane de Souza, da Secretaria Municipal de Educa\u00e7\u00e3o do Rio de Janeiro, a escola precisa ser um espa\u00e7o que ajude no combate \u00e0 viol\u00eancia que, muitas vezes, os alunos vivenciam na rua ou em casa. “A partir do momento que a gente consegue colocar protocolos de seguran\u00e7a, essa escola tem que se tornar uma escola viva, plural, que tenha oportunidades para essas crian\u00e7as, visto que o impacto externo \u00e9 que faz com que eles levem as posturas violentas”, declarou.<\/p>\n

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A senadora L\u00eddice da Mata, l\u00edder da bancada do PSB no Senado, lembrou que a escola p\u00fablica hoje \u00e9 estigmatizada e que \u00e9 preciso valorizar a educa\u00e7\u00e3o e o ensino p\u00fablico no Brasil.\u00a0 Para a parlamentar baiana, o investimento e a responsabilidade da educa\u00e7\u00e3o p\u00fablica passa por toda a sociedade, pais, alunos, governo e tamb\u00e9m professores e diretores estimulados para cumprir sua miss\u00e3o educadora. L\u00eddice tamb\u00e9m lembrou que a viol\u00eancia nas escolas acontece porque a escola est\u00e1 inserida no territ\u00f3rio da viol\u00eancia. “O menino que vai \u00e0 escola convive com a viol\u00eancia na sua porta, na sua casa. Precisamos de programas que abordem a viol\u00eancia; precisamos de profissionais preparados para lidar com esta quest\u00e3o e, mais do que tudo, precisamos de pol\u00edticas que combatam a desigualdade racial, j\u00e1 que o racismo \u00e9 o principal vi\u00e9s da viol\u00eancia”, disse.<\/p>\n

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O senador Roberto Muniz (PP-BA) afirmou que um dos motivos para a viol\u00eancia pode ser a falta de incentivo \u00e0 educa\u00e7\u00e3o emocional nas escolas. “O que faz as pessoas melhores \u00e9 sua capacidade de conviver e gerenciar seus sentimentos. N\u00f3s precisamos enfrentar essa quest\u00e3o da educa\u00e7\u00e3o emocional como algo fundamental no nosso Pa\u00eds”, declarou.<\/p>\n

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O diretor de Pol\u00edticas de Educa\u00e7\u00e3o em Direitos Humanos do Minist\u00e9rio da Educa\u00e7\u00e3o, Daniel Ximenes, destacou que o ambiente escolar \u00e9 fundamental para que os estudantes aprendam a conviver com as diferen\u00e7as. Por isso, o MEC est\u00e1 desenvolvendo ferramentas para promover a conscientiza\u00e7\u00e3o e o respeito na educa\u00e7\u00e3o b\u00e1sica. “Vamos trabalhar uma plataforma de educa\u00e7\u00e3o e direitos humanos que vai abordar fortemente a tem\u00e1tica do bullying<\/em>, do preconceito, da viol\u00eancia e da discrimina\u00e7\u00e3o. N\u00f3s temos que entender que forma\u00e7\u00e3o n\u00e3o \u00e9 s\u00f3 estar em um curso”, alertou.<\/p>\n

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Tamb\u00e9m participaram da reuni\u00e3o representantes da Secretaria de Educa\u00e7\u00e3o do Distrito Federal, do Programa Paz nas Escolas e do Tribunal de Justi\u00e7a do Rio de Janeiro.<\/p>\n

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Assessoria de Imprensa, com R\u00e1dio Senado<\/a><\/i><\/p>\n

Ou\u00e7a tamb\u00e9m:\u00a0Direitos humanos devem ser ensinados nas escolas, dizem participantes de audi\u00eancia p\u00fablica<\/a><\/p>\n

Confira tamb\u00e9m reportagem especial Cidadania do Jornal do Senado<\/a> sobre o tema.<\/p>\n

Clique aqui<\/a> para rever a \u00edntegra da audi\u00eancia e, abaixo, confira a participa\u00e7\u00e3o da senadora L\u00eddice da Mata na audi\u00eancia.
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