{"id":6504,"date":"2017-11-30T11:57:56","date_gmt":"2017-11-30T14:57:56","guid":{"rendered":"http:\/\/lidice.com.br\/?p=6504"},"modified":"2017-12-04T17:09:11","modified_gmt":"2017-12-04T20:09:11","slug":"lidice-da-mata-relata-dificuldades-enfrentadas-por-fabricantes-de-avioes-de-pequeno-porte","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/lidice.com.br\/noticias\/lidice-da-mata-relata-dificuldades-enfrentadas-por-fabricantes-de-avioes-de-pequeno-porte\/","title":{"rendered":"L\u00eddice da Mata relata dificuldades enfrentadas por fabricantes de avi\u00f5es de pequeno porte"},"content":{"rendered":"

\"\"<\/a><\/p>\n

A senadora L\u00eddice da Mata (PSB-BA) chamou a aten\u00e7\u00e3o para as dificuldades enfrentadas pelos fabricantes de avi\u00f5es de pequenos porte para que a Ag\u00eancia Nacional de Avia\u00e7\u00e3o Civil (Anac<\/a>) fa\u00e7a as vistorias nas aeronaves que j\u00e1 est\u00e3o prontas para ter a comercializa\u00e7\u00e3o liberada. “Na Bahia, temos hoje tr\u00eas empresas deste ramo: a Paradise<\/a>, a Montaer<\/a>, ambas de Feira de Santana, e a Aero Centro,<\/a> de Barreiras. Esta \u00faltima j\u00e1 produziu mais de 60 aeronaves. H\u00e1 tr\u00eas anos, no entanto, est\u00e1 com cinco avi\u00f5es prontos para entrega parados aguardando vistoria da Anac para que estas sejam entregues aos propriet\u00e1rios.<\/p>\n

 <\/p>\n

A senadora alertou ainda que, devido \u00e0 falta de investimentos e incentivos fiscais, muitas empresas n\u00e3o conseguem atender aos prazos estabelecidos pelo programa iBR 2020<\/a>, que fomenta este setor. Para L\u00eddice da Mata, o Brasil precisa incentivar a ind\u00fastria aeron\u00e1utica e n\u00e3o colocar empecilhos ao seu desenvolvimento. “A quest\u00e3o que se coloca \u00e9 a dificuldade que empres\u00e1rios que constroem aeronaves de pequeno porte est\u00e3o enfrentando\u00a0para que a Ag\u00eancia Nacional de Avia\u00e7\u00e3o Civil (ANAC) promova as devidas vistorias nas aeronaves prontas, com o argumento de que n\u00e3o atendem a prazos burocr\u00e1ticos estabelecidos pela norma IBR 2020 e cuja vincula\u00e7\u00e3o prazos versus vistorias n\u00e3o seria necess\u00e1ria”, explicou a senadora em seu pronunciamento.<\/p>\n

 <\/p>\n

Das 10 empresas que se inscreveram na IBR 2020, s\u00f3 duas est\u00e3o aptas a dar sequ\u00eancia ao programa; e oito\u00a0ainda n\u00e3o conseguiram atender aos prazos estipulados. “Podem at\u00e9 ter obtido aprova\u00e7\u00e3o da primeira etapa, que \u00e9 a do projeto conceitual, mas a partir da segunda tarefa, que \u00e9 a exig\u00eancia de habilitar as aeronaves pela norma ISO 9001, diversos entraves passam a prejudicar o cumprimento das demais etapas. Nesse aspecto, os empres\u00e1rios contestam que a certifica\u00e7\u00e3o ISO deveria ser exigida apenas na fase de produ\u00e7\u00e3o em s\u00e9rie e n\u00e3o para o prot\u00f3tipo em desenvolvimento, observando a complexidade de cada projeto e os seus m\u00e9todos de constru\u00e7\u00e3o. Isso mostra que h\u00e1 algo errado na estrat\u00e9gia de um programa que deveria fomentar a avia\u00e7\u00e3o”, afirmou a parlamentar baiana.\u00a0Confira a \u00edntegra do pronunciamento.<\/p>\n