<\/a><\/p>\nA senadora Vanessa Grazziotin recebeu a placa das m\u00e3os de Ana Carolina Querino, representante da ONU Mulheres. “\u00c9 uma honra entregar essa placa, n\u00e3o s\u00f3 pela sua atua\u00e7\u00e3o parlamentar, mas tamb\u00e9m por estar \u00e0 frente dessa bancada. Essa atua\u00e7\u00e3o simboliza os princ\u00edpios da democracia parit\u00e1ria e de tudo o que a ONU Mulheres vem promovendo em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 lideran\u00e7a e participa\u00e7\u00e3o pol\u00edtica das mulheres”, salientou.\u00a0Vanessa Grazziotin recordou as lutas que desenvolveu e que a trouxeram para o Senado. “Comecei a militar aos 17 anos e desde ent\u00e3o continuo no mesmo partido. A minha luta \u00e9 contra a desigualdade. Viver em uma sociedade em que capital \u00e9 o centro n\u00e3o \u00e9 justo com as mulheres, as crian\u00e7as e com a popula\u00e7\u00e3o mais pobre”, avaliou Vanessa.\u00a0F\u00e1tima Bezerra tamb\u00e9m elogiou Vanessa: “Vanessa se tornou uma refer\u00eancia para as mulheres do Brasil na luta pela igualdade de direitos”.<\/p>\n
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A senadora L\u00facia V\u00e2nia (PSB-GO) falou de seu hist\u00f3rico no Parlamento e salientou que um dos projetos que mais a gratificou foi relatar a Lei Maria da Penha.\u00a0Uma das tr\u00eas deputadas federais que se elegeram para o Senado \u2014\u00a0ao lado de Eliziane Gama (PPS-MA) e Mara Gabrilli (PSDB-SP) \u2014,\u00a0Zenaide Maia (PHS-RN), relembrou a trajet\u00f3ria de ingresso na pol\u00edtica, atuando como secret\u00e1ria de Sa\u00fade, e os anos de aprendizado ao lado das mulheres na C\u00e2mara dos Deputados.<\/p>\n
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Conquistas –\u00a0<\/strong>Vanessa tamb\u00e9m ressaltou o desempenho das mulheres que disputaram cargos para a C\u00e2mara de Deputados: “Temos que comemorar o maior avan\u00e7o pol\u00edtico j\u00e1 alcan\u00e7ado. O salto de 77 deputadas eleitas na C\u00e2mara \u00e9 muito simb\u00f3lico”, afirmou.\u00a0Para ela, a conquista de 30% do fundo para candidaturas de mulheres foi uma grande vit\u00f3ria da bancada feminina. Por isso, sugeriu que a ex-ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luciana L\u00f3ssio, seja indicada para receber o Diploma Bertha Lutz, pela parceria incans\u00e1vel na luta pela cota.<\/p>\n <\/p>\n
Uni\u00e3o –\u00a0<\/strong>A senadora Ana Am\u00e9lia (PP-RS), que conclui seu mandato em fevereiro do pr\u00f3ximo ano, falou sobre a conviv\u00eancia de muito aprendizado no Senado e afirmou que, apesar das diverg\u00eancias pol\u00edticas, as deputadas e senadoras estiveram unidas em muitas pautas, respeitando-se mutuamente, o que considera uma “riqueza da democracia\u201d.\u00a0Ao lembrar que o mapa da ONU\u00a0 divulgado pela Procuradoria da Mulher foi revelador ao mostrar a baixa presen\u00e7a feminina na pol\u00edtica, Ana Am\u00e9lia, que disputou o cargo de vice-presidente da Rep\u00fablica nas elei\u00e7\u00f5es deste ano, destacou a elei\u00e7\u00e3o da senadora F\u00e1tima Bezerra para governar o Rio Grande do Norte.\u00a0Segundo a parlamentar, a vit\u00f3ria deve ser celebrada, mas\u00a0 tamb\u00e9m \u00e9 motivo para reflex\u00e3o. Ela foi a \u00fanica mulher eleita para o governo de um Estado neste ano.\u00a0Uma das sete mulheres eleitas como vice-governadoras, a senadora Regina Sousa (PT-PI) agradeceu a homenagem e disse que deixa o Senado, mas continua a luta pelas mulheres no seu Estado. Rose de Freitas (Pode-ES) elogiou a atua\u00e7\u00e3o de Regina, destacando a capacidade de\u00a0di\u00e1logo com o povo.<\/p>\n <\/p>\n
Dificuldades –\u00a0<\/strong>Despedindo-se do Parlamento, sem ter disputado as \u00faltimas elei\u00e7\u00f5es, a senadora Marta Suplicy (MDB-SP), presidente da Comiss\u00e3o de Assuntos Sociais (CAS), falou das dificuldades enfrentadas pela bancada feminina para aprovar projetos de interesses das mulheres. “Voc\u00ea olha para o Plen\u00e1rio e a palavra vai quase sempre para os homens”, disse. Marta destacou que o Poder Judici\u00e1rio desempenhou um papel importante sobre temas que n\u00e3o foram aprovados pelo Legislativo, como o casamento homoafetivo e o uso do nome social por transexuais e travestis. “Aqui temos que estar unidas. O Senado nunca avan\u00e7ou tanto como nesses \u00faltimos quatro anos. Apesar de dizerem por a\u00ed que elegemos uma casa machista, muitos homens eleitos s\u00e3o sens\u00edveis \u00e0 causa e podem ser nossos aliados”, comentou a senadora Simone Tebet (MDB-MS).\u00a0A rec\u00e9m-eleita Eliziane Gama tamb\u00e9m defendeu ser importante ter uma bancada unificada.<\/p>\n <\/p>\n
Tamb\u00e9m participaram da confraterniza\u00e7a\u00f5 e das homenagens Ana Carolina Querino e Fernanda Papa, representantes da ONU Mulheres; Ilana Trombka, diretora-geral do Senado; Angela Brand\u00e3o, diretora da Secretaria de Comunica\u00e7\u00e3o Social do Senado (Secom); Maria Terezinha Nunes, gestora do Programa Pr\u00f3-Equidade de G\u00eanero e Ra\u00e7a do Senado; Roberta Viegas, presidente do Comit\u00ea Permanente pela Promo\u00e7\u00e3o da Igualdade de G\u00eanero e Ra\u00e7a do Senado; e Henrique Marques, coordenador do Observat\u00f3rio da Mulher contra a Viol\u00eancia.<\/p>\n
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Com informa\u00e7\u00f5es da Assessoria de Imprensa da Procuradoria da Mulher do Senado<\/a><\/i><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"\u00a0 \u00a0 A Procuradoria da Mulher do Senado promoveu na quarta-feira (5\/12), com apoio da ONU Mulheres, homenagem \u00e0s senadoras que terminam seus mandatos e sauda\u00e7\u00e3o \u00e0s rec\u00e9m-eleitas. Emocionada, a…<\/p>\n","protected":false},"author":5,"featured_media":7217,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1],"tags":[21,343,171,204,51,396],"yoast_head":"\n
L\u00eddice e parlamentares recebem homenagem da Procuradoria da Mulher do Senado - L\u00eddice<\/title>\n \n \n \n \n \n \n \n \n \n \n \n \n\t \n\t \n\t \n \n \n \n \n \n\t \n\t \n\t \n