L\u00eddice da Mata (PSB-BA)<\/a> concorda com essa posi\u00e7\u00e3o. Ela acredita que o governo identifica o cinema e o audiovisual como \u201cinimigos ideol\u00f3gicos\u201d.<\/p>\n\n\n\nDurante a audi\u00eancia, representantes do setor relataram o quadro de crise agravado pela pandemia.<\/p>\n\n\n\n
O presidente da Brasil Audiovisual Independente (BRAVI), Mauro Garcia, fez um apelo para que o Congresso atue para a retomada do setor. \u201cVivemos o descumprimento da ordem legal e um momento de inseguran\u00e7a jur\u00eddica no setor, com a paralisa\u00e7\u00e3o do Conselho Superior de Cinema, do Comit\u00ea Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual e da Ancine. Todas as fun\u00e7\u00f5es, de fomento, regula\u00e7\u00e3o e fiscaliza\u00e7\u00e3o, est\u00e3o sendo descumpridas\u201d, enumerou.<\/p>\n\n\n\n
Representante da Associa\u00e7\u00e3o das Produtoras Independentes do Audiovisual Brasileiro (API), C\u00edntia Domit Bittar pediu press\u00e3o para que haja a reconstitui\u00e7\u00e3o da Ancine, com nomea\u00e7\u00e3o de novos dirigentes e sabatinas pelo Senado. \u201cA provisoriedade dos mandatos dos atuais dirigentes tem sido usada como justificativa para essa paralisia\u201d, afirmou.<\/p>\n\n\n\n <\/figure>\n\n\n\nC\u00edntia Domit Bittar: produtores sequer sabem os prazos de execu\u00e7\u00e3o de seus projetos – Reprodu\u00e7\u00e3o\/YouTube<\/em> <\/p>\n\n\n\nLei Aldir Blanc – <\/strong>Ela relata um cen\u00e1rio dram\u00e1tico entre produtores que sabem sequer os prazos de execu\u00e7\u00e3o de seus projetos. \u201cA Lei Aldir Blanc prorrogou por um ano a partir da data de cada projeto, mas a Ancine entende que o prazo \u00e9 um ano da promulga\u00e7\u00e3o da lei, ou seja, no fim de junho deste ano\u201d, informou.<\/p>\n\n\n\nBittar lamenta que o audiovisual n\u00e3o seja encarado como parceiro estrat\u00e9gico da retomada da economia nacional. \u201cCada projeto que aguarda a libera\u00e7\u00e3o de recursos \u00e9 como se fosse uma pequena empresa. O setor cultural movimenta outros 68 setores da cadeia produtiva. N\u00e3o \u00e9 bom neg\u00f3cio manter a Ancine e o fundo setorial travados desse jeito\u201d, destacou.<\/p>\n\n\n\n
A secret\u00e1ria de Cultura do Estado do Par\u00e1 e presidente do F\u00f3rum Nacional de Secret\u00e1rios e Dirigentes de Cultura, \u00darsula Vidal Santiago de Mendon\u00e7a, apontou o agravamento da desestrutura\u00e7\u00e3o do audiovisual n\u00e3o s\u00f3 com a pandemia, mas porque projetos premiados em 2018 n\u00e3o tiveram recursos liberados.<\/p>\n\n\n\n
\u201cDesorganizou financeiramente, profissionalmente e artisticamente o setor audiovisual, que \u00e9 uma cadeia produtiva de m\u00e9dio prazo com programa\u00e7\u00e3o ao longo de cinco anos e com grupos profissionais trabalhando em cada fase da produ\u00e7\u00e3o. Pessoas se programam pra viver daquele fluxo que foi completamente paralisado. Estamos h\u00e1 dois anos vivendo essa instabilidade jur\u00eddica e institucional\u201d, ressaltou.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: Ag\u00eancia C\u00e2mara de Not\u00edcias<\/a><\/p>\n\n\n\nReveja a \u00edntegra da audi\u00eancia aqui!<\/p>\n\n\n\n