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Foi lançada na quarta-feira (7/6) a Frente Nacional Suprapartidária pelas Diretas Já, composta por parlamentares do PSB, PT, PCdoB, PDT e PSol. Também participaram do ato e assinaram adesão membros dos partidos PODEMOS, Avante, Rede, PSD, PMDB e PMB .
A senadora Lidice da Mata (PSB-BA) comemorou a criação da Frente, que já conta com adesão inicial de 100 deputados e senadores, além do apoio de diversas entidades da sociedade civil.  “Independente da renúncia de Temer ou da cassação da chapa pelo STF, cresce em todo o Brasil a certeza de que somente pelo voto popular poderemos tirar o País da maior crise política vivida nas últimas décadas”, disse Lídice.
Segundo o coordenador da Frente, senador socialista João Capiberibe, o objetivo da articulação é “unir as forças políticas com a sociedade em torno da proposta que prevê eleições diretas, caso Michel Temer renuncie ou seja afastado da Presidência da República”.
Os dois senadores concordam que a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para garantir novas eleições diretas é o caminho mais viável, “pois não é possível mais na atual conjuntura se pensar em escolher um novo Presidente da República por via indireta, através do Parlamento”. Pesquisas recentes  apontam que mais de 90% da população  brasileira quer eleições diretas.
Do lançamento da Frente participaram, além de deputados e senadores, representantes de centrais sindicais como a CTB (Confederação de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), CUT (Central Única dos Trabalhadores) e CONTAG (Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais); além da ANPT (Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho), ANAMATRA (Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho) e UNE – União Nacional dos Estudantes.

NOTA da Frente Suprapartidária pelas ‘Diretas Já’

 

“O Brasil atravessa uma grave crise política, econômica, social e institucional. Michel Temer não reúne as condições nem a legitimidade para seguir na presidência da República. A saída desta crise depende fundamentalmente da participação do povo nas ruas e nas urnas. Só a eleição direta, portanto a soberania popular é capaz de restabelecer legitimidade ao sistema político.

 

A manutenção de Temer ou sua substituição sem o voto popular significa a continuidade da crise e dos ataques aos direitos, hoje materializados na tentativa de acabar com a aposentadoria, os direitos trabalhistas e as políticas públicas, além de outras medidas que atentam contra a soberania nacional.

 

As diversas manifestações envolvendo movimentos sociais, artistas, intelectuais, juristas, estudantes e jovens, religiosos, partidos, centrais sindicais, mulheres, população negra e LGBTs demonstram a vontade do povo em definir o rumo do país.

 

Por isso, conclamamos toda a sociedade brasileira a se mobilizar, tomar as ruas e as praças para gritar bem alto e forte: Fora temer! Diretas já! E Nenhum direito a menos! O que está em jogo não é apenas o fim de um governo ilegítimo, mas sim a construção de um Brasil livre, soberano, justo e democrático”.

 

Assinam a Nota:

Frente Brasil Popular – FBP; Frente Povo Sem Medo – FPSM; Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB; Centra Única dos Trabalhadores – CUT; Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais – ABONG; Associação das Mulheres Brasileira – AMB; Associação Nacional de Pós Graduandos – ANPG; Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho – ANAMATRA; Brigadas Populares; Central dos Movimentos Populares – CMP; Central dos Sindicatos Brasileiros – CSB; Central Pública; Centro de Atendimento Multiprofissional – CAMP; Coletivo Quem Luta Educa/MG; Comissão Brasileira de Justiça e Paz da CNBB – CBJP; Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio – CNTC; Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE; Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino – CONTEE; Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos – CNTM; Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – CONTAG; Conferência dos Religiosos do Brasil – CRB; Conselho Federal de Economia – CONFECON; Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil – CONIC; FASE Nacional; Fora do Eixo / Mídia Ninja; Fórum de Lutas 29 de abril/PR; Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito; Frente de Juristas pela Democracia; Instituto de Estudos Socioeconômicos – INESC; Central Intersindical – INTERSINDICAL; Juntos; Koinonia; Levante Popular da Juventude; Marcha Mundial das Mulheres – MMM; Movimento Camponês Popular – MCP; Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA; Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST; Movimento dos Trabalhadores Sem Teto – MTST; Movimento Humanos Direitos – MHUD; Movimento Nacional contra a Corrupção e pela Democracia – MNCCD; Movimento pela Soberania Popular na Mineração – MAM; Movimento por uma Alternativa Independente e Socialista – MAIS; Partido Socialista Brasileiro – PSB; Partido Comunista do Brasil – PC do B; Partido dos Trabalhadores – PT; Partido Socialismo e Liberdade – PSOL; Pastoral Popular Luterana; Rede Ecumênica da Juventude – REJU; Rua Juventude Anticapitalista – RUA; Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo; União Brasileira de Mulheres – UBM; União da Juventude Socialista – UJS; União Geral dos Trabalhadores – UGT; União Nacional dos Estudantes – UNE.

 

Assessoria de Imprensa, 07/06/2017