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*Lídice da Mata

 

Findo esta semana com um misto de esperança e alegria em relação à luta feminista pela ocupação de espaços de discussão, representação e poder em nosso País. Primeiro, quero dizer que é com orgulho que vejo sancionada a Lei Mariana Ferrer, de minha autoria e coautoria com outras deputadas e deputados, que proíbe o constrangimento de vítimas de crimes sexuais e testemunhas durante julgamentos e audiências na Justiça. Depois, é com imenso entusiasmo que acompanho o resultado das eleições para as diversas seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), nas quais mulheres estão ganhando a presidência em diversas capitais pelo País, inclusive na minha Bahia, que terá Daniela Borges no comando.

Ainda não temos o resultado de todo o processo das eleições na OAB para fazermos uma avaliação mais robusta no que diz respeito ao crescimento desta representatividade. Mas já temos a certeza de que as mulheres comandarão estados bastante populosos e fortes, em seccionais que agregam operadores e operadoras do Direito – como chama a Justiça brasileira –, comprometidos com esta entidade que sempre esteve atuante na garantia da democracia no Brasil e no funcionamento mais igualitário e humano das instituições em nosso País.

Artigo originalmente publicado no site https://congressoemfoco.uol.com.br em 28/11/2021. 

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