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No Dia Mundial da Alimentação, comemorado em 16 de outubro, a senadora Lídice da Mata (PSB-BA) ocupou o plenário do Senado para destacar a importância da agricultura familiar no combate à fome mundial. Criado pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) para conscientizar a opinião pública quanto às questões globais relacionadas à nutrição e à alimentação, a data é lembrada como marco na luta contra a fome, que atinge diversas populações. Este ano, o tema definido pela FAO é “Cooperativas agrícolas alimentam o mundo”, como reconhecimento do papel que estas entidades desempenham na busca da melhoria da segurança alimentar e na erradicação da fome.

 

Segundo a FAO, até 2050 serão os pequenos agricultores – e os produtos oriundos da agricultura familiar -, quem fornecerão  grande parte dos produtos necessários para alimentar mais de nove bilhões de habitantes no mundo. Em seu pronunciamento, a senadora Lídice da Mata destacou que, para tanto, uma das medidas necessárias para a obtenção da segurança alimentar e nutricional é apoiar e investir no trabalho que é desenvolvido pelas cooperativas, organizações e associações de produtores rurais, de modo que tenham condições de aumentar a produção de alimentos, comercializar seus produtos, criar empregos e, a partir daí, possam aumentar a segurança alimentar no mundo e reduzir a pobreza principalmente no meio rural.

 

A senadora lembrou, no entanto, que há ainda muitos desafios, entre eles as dificuldades de acesso dos produtores aos meios de produção de boa qualidade, à assistência técnica e extensão rural e ao crédito para financiamento da produção, além da ausência de infraestrutura adequada nas áreas rurais e a falta de meios de transportes para levar seus produtos aos mercados locais. “Embora reconheça que esses problemas ainda não tiveram a solução almejada, seria injusto não reconhecer que, em épocas passadas, sua gravidade foi bem maior”, disse Lidice, lembrando relatório o Estado da Insegurança Alimentar no Mundo 2012 (SOFI), publicado conjuntamente pela FAO, Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e Programa Mundial de Alimentos (PMA), que mostra que o Brasil reduziu o percentual de subnutridos de 14,9% no período de 1990 a 1992, para 6,9%, entre 2010 e 2012.

 

“Ainda temos, no Brasil, cerca de 13 milhões de pessoas que passam fome ou sofrem com desnutrição. Mas os programas sociais desenvolvidos pelo governo brasileiro, em parceria com os governos estaduais e municipais, além da iniciativa privada e da sociedade civil, foram elogiados no documento que destaca que esses programas Brasil têm permitido reduzir a fome no País”, lembrou a senadora.

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