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A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) voltou a defender na tarde desta segunda-feira (27/8), em discurso no plenário, a instalação da sede de uma Universidade das Nações Unidas no Brasil, mais precisamente em Salvador. Ela comentou sobre visita do secretário estadual de Relações Internacionais da Bahia, Fernando Schmidt, ao seu gabinete, ocasião em que relatou viagem feita à Nova Iorque no início de agosto por integrantes do Governo da Bahia. Além de participar do Simpósio sobre Desenvolvimento Econômico, Violência Armada e Segurança Pública, a comitiva teve a oportunidade de apresentar formalmente a proposta de o Estado sediar a Universidade Mundial da Segurança Pública e Desenvolvimento Social da ONU.

“A implantação desta Universidade é de suma importância para a ONU e para o Brasil. Será uma Universidade Mundial e pioneira, voltada a duas áreas de pesquisas acadêmicas, científicas, de formação e de qualificação profissional, essenciais nos dias de hoje e cada vez mais interligadas: segurança e desenvolvimento social. O tema não poderia ser mais atual, já que esta Casa analisa a reforma do Código Penal brasileiro por meio de uma comissão especial da qual sou uma das integrantes”, declarou Lídice.

A senadora explicou que defende que a Universidade da ONU de Segurança seja no Brasil por aspectos tanto negativos quanto positivos. Ela lembrou que o país tem o maior número absoluto de homicídios, segundo pesquisa elaborada pela ENASP (Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública), numa parceria entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Ministério da Justiça e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Também disse que, em relação às mulheres, outro estudo coloca nosso País em sétimo lugar num ranking de 84 países. E citou o Mapa da Violência, divulgado recentemente, aponta o Brasil entre os quatro países com maiores taxas de homicídio de jovens, entre 92 pesquisados. “Por outro lado, o Brasil é um país que vem desenvolvendo políticas públicas de segurança, com resultados que, embora ainda precisem avançar, representam progressos ao desenvolvimento social”, destacou a senadora baiana citando, como exemplos, as Unidades de Polícias Pacificadoras (UPPs) do Rio de Janeiro; iniciativas de polícias comunitárias em grandes e medias cidades; e experiências de cumprimento de penas alternativas, visando à reinserção social de presos, ao invés de penas de reclusão que não os reabilitam.

Na avaliação de Lídice da Mata, não se pode mais falar em políticas de segurança pública desvinculadas do desenvolvimento social. Ela informou que durante a estada da comitiva baiana em Nova Iorque, foram realizadas diversas reuniõs para apresentar a proposta da Bahia, que ainda precisa ser defendida e votada nas Assembleia Geral da ONU. “Acreditamos que a Presidente Dilma Rousseff poderá defender a proposta na próxima Assembleia da ONU”.

Assessoria de  Imprensa, 27/08/2012

 

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