Matéria publicada na Folha de São Paulo no domingo (20/9) mostra que o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos usou até setembro apenas metade da verba deste ano destinada à proteção da mulher e igualdade de direitos. A pasta já anunciou que para 2021 haverá corte de 25% dos recursos para o segmento. Em Plenário na segunda-feira (21/9), a deputada Lídice da Mata (PSB-BA) lamentou este cenário, sobretudo em um momento em que a violência doméstica e os feminicídios crescem no País por conta da pandemia do novo coronavírus. “Utilizar apenas metade dos recursos e ainda cortar verbas para o próximo ano mostra a total incapacidade da ministra Damares Alves em atuar no combate à violência contra a mulher. O que vemos é a total falta de vontade de realizar as medidas necessárias para este combate”, disse a socialista. Consignados – A parlamentar baiana registrou, ainda, a necessidade da Câmara dos Deputados colocar em pauta com urgência projeto que veio do Senado que suspende a cobrança de empréstimos consignados de aposentados e servidores durante a pandemia. “Não é possível que os bancos possam renegociar dívidas com CNPJ, com empresas privadas, mas não possam renegociar contratos de aposentados e servidores que estão passando por dificuldades em nosso País”, completou. Cinema – A demora da Ancine em liberar recursos do Fundo Setorial do Audivisual (FSA) também foi duramente criticada por Lídice. De acordo com a parlamentar, mais de 700 projetos já aprovados desde 2018 estão parados pela falta de liberação do FSA. “O governo esta prejudicando o cinema brasileiro, um dos mais dinâmicos setores da economia criativa. Vemos também o descompromisso do novo secretário de Cultura, Mario Frias, para com a cultura brasileira. Precisamos de ações dentro do Congresso para que a Lei seja cumprida”, afirmou. |
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