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Autora do relatório que avaliou  o Mais Médicos na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, a senadora Lídice da Mata (PSB-BA) afirmou, nesta quarta-feira (14), que o impasse gerado com a saída dos profissionais cubanos vai prejudicar a camada vais vulnerável da população. Segundo ela, prefeitos de diferentes correntes partidárias aprovaram o desempenho dos médicos vindos daquele País.

De acordo com o relatório entregue por Lidice na CAS do Senado, em menos de três anos o programa foi responsável pela alocação de profissionais de saúde em regiões remotas do País, sobretudo no Nordeste; ampliou a cobertura da atenção básica num volume e velocidade superior a todos os programas que o sucederam; elevou o número de consultas e diversificou o escopo de procedimentos; aumentou o ritmo de redução das internações sensíveis a atenção básica e foi bem avaliado por médicos, gestores e usuários.

Lídice lembrou ainda que os cubanos atuaram em regiões de alta vulnerabilidade social e ressaltou no relatório que os médicos brasileiros sempre tiveram prioridades em relação aos estrangeiros, que ocuparam as vagas que foram recusadas pelos profissionais do Brasil.

O Mais Médicos chegou a 18,2 mil profissionais no auge do programa e, segundo pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais, 85% das pessoas atendidas avaliaram positivamente a iniciativa. “Numa escala de zero a dez, o programa obteve nota nove entre as pessoas que o utilizaram e/ou avaliaram”, explicou.

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