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Em pronunciamento no Plenário do Senado Federal, a senadora Lídice da Mata (PSB-BA) destacou as comemorações do 20 de novembro – Dia da Consciência Negra e lembrou que o Brasil atravessa um momento de muito preconceito e violência racial. “Infelizmente, o conflito, a intolerância e a violência se fazem presentes como nunca na sociedade brasileira. O racismo – que é um crime inafiançável – acabou virando “mi mi mi” e a exaltação aos grupos de extermínios (virtuais ou presenciais) passou a ser o “must” do momento”, alertou.

 

Lídice lembrou os exemplos dramáticos dessa intolerância citando os assassinatos da vereadora Marielle Franco, no Rio de Janeiro, e do mestre de capoeira Moa do Katendê, na Bahia. “O assassinato de Marielle transformou-se num caso internacional que mobiliza inúmeros organismos internacionais do campo dos direitos humanos, visto que, passados mais de oito meses, nada avançou nas investigações sobre autoria e mandantes, que continuam impunes”, afirmou.

 

Ao lembrar a luta de Moa do Katendê, que além de mestre de capoeira era um dos grandes produtores da cultura negra baiana, a senadora disse que “ele foi assassinado de maneira covarde e pelas costas por um dos adeptos da campanha do atual Presidente da República eleito. Era como se o Brasil estivesse negando tudo aquilo que fora duramente conquistado nos últimos anos – democracia, respeito à diversidade, aos diretos humanos e à liberdade de expressão”, declarou.

 

Ao finalizar seu pronunciamento, Lídice também lembrou que é de sua autoria a criação da Comenda Abdias Nascimento que, no Senado, foi aprovada em 2013 e desde o ano seguinte já homenageou 18 personalidades e instituições que se destacam pela contribuição relevante à proteção e à promoção da cultura afro-brasileira.

 

Assessoria de imprensa, 20/11/2018

Confira a íntegra do pronunciamento.

 

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