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Foto: Humberto Pradera

Foto: Humberto Pradera

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) realizou no domingo (29/6) seu XIII Congresso Nacional com o objetivo de ouvir os líderes dos segmentos socialistas e militantes sobre as eleições de 2014 e temas gerais que preocupam a sociedade brasileira. O evento ocorreu no Salão Azul do Hotel Nacional, em Brasília, com a presença de parlamentares, delegações de todo o Brasil, militantes e representantes dos seis Movimentos Sociais do PSB.

Carlos Siqueira, primeiro secretário Nacional do PSB e presidente da Fundação João Mangabeira (FJM), destacou a importância da participação de todos no encontro, convidou os componentes da mesa e deu abertura ao evento. Siqueira lembrou a trajetória presidencial do PSB, recordando a candidatura do ano de 1950, momento vivido pelo fundador do Partido, João Mangabeira. Logo após, em 2002, por Garotinho. “Agora temos uma nova candidatura, com Eduardo Campos e Marina Silva como sua vice”. Destacou.

“É preciso evidenciar para toda a população brasileira as propostas transformadoras que tem o PSB. Não é uma proposta apenas para concorrer a uma eleição, é uma proposta também para mudar, para aprofundar, na área econômica, social e política, principalmente na parte política, pois toda a corrupção se reflete nas administrações”, alertou o primeiro secretário.

Ele lembrou ainda que o PSB disputa com dois partidos de longa data à frente do País, mas que é preciso renovar, que o Brasil precisa e merece uma mudança. “Além de uma reforma política é necessário uma reforma social”, disse Siqueira.

Wilson Martins, que foi governador do Piauí pelo PSB e agora é candidato ao Senado, lembrou que quando chegou ao governo foi preciso parar, pensar e reconstruir o estado “de diversos aspectos, tanto social, político e educacional”. “Foram vários avanços e Eduardo esteve ao nosso lado, com metas, planejamento e desenvolvimento estratégico. O Piauí hoje é um novo Piauí, transformado”, destacou.

O ex-governador destacou ainda que vai mobilizar pessoas, garantiu que ele e toda a militância socialista do Piauí estarão juntos por Eduardo Campos e conquistarão o nordeste brasileiro. “Precisamos fazer várias reformas no Brasil, mas para que isso aconteça precisamos eleger um jovem, determinado e competente, que é Eduardo Campos”, concluiu Martins.

Maria de Jesus, secretária Nacional do Movimento Popular do PSB, confirmou a participação dos segmentos e seus militantes na caminhada eleitoral de Eduardo e Marina para um novo Brasil. “Nós temos, atualmente, 25 candidatos mapeados no Brasil, queremos e vamos estar dentro dos municípios. O MPS não tem medo de subir e descer escadas, a meta é eleger Eduardo”.

Toninho Lopes, militante do Movimento LGBT Socialista, ao presentear Eduardo Campos com uma camiseta do Segmento, explicou a necessidade de uma nova política e concordou que a velha maneira de pensar politicamente está ficando para trás “nós somos a prova que a velha política está ficando para trás”. “Este é um partido comprometido, com a verdade e com todos. Que Eduardo seja exemplo para todos os estados na luta pela homofobia”, afirmou Toninho.

Pedro Francisco, da Negritude Socialista Brasileira (NSB), afirmou a necessidade de os segmentos falarem de aspectos específicos dos militantes e não só de modo geral. “Eduardo já está fazendo isso, chamando os segmentos para ouvir e entender a nossa palavra, as nossas necessidades”, explicou.

Secretário nacional do Movimento Sindical do PSB, Joílson Cardoso, destacou que a candidatura de Eduardo absorve o conteúdo e o programa do nosso Partido, que aponta e defende o socialismo. “Nós estamos aqui para fortalecer a defesa do sindicalismo, do socialismo, e, para nós, a candidatura de presidente possibilita apresentar nossas propostas, nossas posições e necessidades”, explicou.

“Defendemos melhores salários para a classe trabalhadora, queremos fortalecer a unidade sindical, ampliar e universalizar os direitos trabalhistas e previdenciários. Queremos seguridade social, seguridade para as crianças e reforma agrária sustentável”, defendeu Joílson.

Luiza Erundina, deputada federal por São Paulo, enfatizou a luta do socialismo em busca de uma democracia de verdade e correta para todos. “A campanha já tem que antecipar que tipo de gestão nosso governo vai ter. Que é uma gestão democrática, participativa, com demandas de todos os brasileiros”, lembrou.

Roberto Amaral, vice-presidente Nacional do PSB, relembrou a trajetória do Partido. “Não só somos herdeiros de João Mangabeira, somos herdeiros do socialismo. Eduardo representa tudo isso e precisará de nosso apoio para levar o avanço que Pernambuco teve para todo o Brasil”.

“É preciso reconstruir a crença do povo do nosso país, nós não mudaremos nada andando para trás, nós não mudaremos se nós pararmos, nós não mudaremos se só olharmos para trás. A nossa campanha é o farol, é a indicação do caminho, é o norte, é avançar, é dizer que é possível governar olhando para o povo, olhando para os humildes, abrindo caminho para o que nós vamos fazer no governo de Eduardo. As transformações sociais, as transformações mais que necessárias”, destacou Amaral.

O socialista ainda fez um pedido a todos os militantes presentes no XIII Congresso Nacional do PSB “o que eu queria é fazer um apelo, mas como velho companheiro, um apelo aos nossos Movimentos Sociais. Nós, dos movimentos sociais, precisamos conduzir essa campanha. Nós só temos uma forma de ganhar, é a nossa presença na rua, nosso sindicalismo, nossa juventude, nossas companheiras no feminino, nossa negritude, o popular e o nosso LGBT. Nossa chapa já é paritária, é Eduardo e Marina”.

Amaral lembrou ainda, aos presentes, que o Congresso não é a chegada e sim o ponto de partida para a campanha, “é um ponto de partida para a vitória, para que Eduardo e Marina possam realizar as transformações”.

Eduardo Campos encerrou o evento apostando em uma nova realidade para o Brasil, em um novo caminho de lutas e vitórias ao povo brasileiro. “Fiquei muito feliz com a intensidade do debate que vocês conduziram, mas também com a compreensão de que é a hora de sair pelo Brasil e levar nossas propostas”, disse.

“O povo brasileiro tem consciência de que para o Brasil sair de onde está é preciso energia nova, uma energia expressiva, que é o desejo de a gente renovar a democracia, de deixar o povo participar”, esclareceu Campos. Por fim Eduardo enalteceu que a campanha será democrática e verdadeira “vamos fazer uma eleição limpa, vamos à luta e vamos fazer uma eleição vitoriosa”.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa do PSB Nacional (29/06/2014)

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